sexta-feira, 29 de janeiro de 2010



POVOS QUE INVADIRAM A PENÍNSULA IBÉRICA

Há muito anos Portugal e Espanha eram um só. Chamava-se Península Ibérica.
Os primeiros povos a chegarem à Península Ibérica foram os Iberos e os Celtas.
Estes povos eram nómadas (andavam de um lado para o outro). Mais tarde passaram a ser sedentários ou agros – pastoris (estavam sempre no mesmo sitio).
Mais tarde, vieram os Fenícios, Gregos e Cartagineses.
No século III ac. (de Cristo) chegaram à Península Ibérica os Romanos.
Este povo governou durante dois séculos.
Os Romanos deixaram-nos muitos vestígios da sua passagem pela Península Ibérica: pontes, os números, novas técnicas agrícolas, o latim

Elaborado por:

Beatriz Silva

22 de Janeiro de 2010

sábado, 16 de janeiro de 2010

O QUE É UM SISMO?

No dia 17 de Dezembro de 2009 houve um sismo a cerca de 100 km do Cabo de São Vicente, de magnitude 6,0 na escala de Richter e que foi mais sentido no Algarve.

Um sismo é um fenómeno natural de uma rotura mais ou menos violenta no interior da crosta terrestre correspondendo à libertação de uma grande quantidade de energia e que provoca vibrações que se transmitem a uma vasta área circundante.




GRAU DE INTENSIDADE SÍSMICA


Imperceptível
Não sentido pelo homem. Apenas registado por aparelhos de precisão, ou sismógrafos.


Muito fraco – Sentido por um pequeno número de pessoas em repouso, em especial pelas que se encontram em andares elevados.


• Fraco Sentido dentro de casa, em especial em andares elevados. Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos ligeiros. É possível estimar a duração mas não pode ser reconhecido como um sismo.

• Moderado Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados. Carros estacionados balançam. Nota-se a vibração de portas e janelas e as loiças tremem dentro dos armários. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem.

Forte – Sentido fora de casa, sendo possível avaliar a direcção do movimento. As pessoas são acordadas. Os líquidos mexem-se e alguns derramam-se. Pequenos objectos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados. As portas batem, fecham-se ou abrem-se. Os estores e quadros movem-se. Os pêndulos dos relógios param ou alteram o seu estado de balanço.

Bastante forte – Sentido por todas as pessoas. Provoca o início do pânico nas populações. As loiças e vidros das janelas partem-se. Objectos ornamentais, livros, etc., caem das prateleiras. Os quadros caem das paredes. As mobílias movem-se ou tombam. As árvores e arbustos são visivelmente agitados. Produzem-se leves danos nas habitações.

• Muito forte – É difícil permanecer de pé. Os objectos pendurados tremem. As mobílias partem. As chaminés fracas partem ao nível do terço superior. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, telhas, parapeitos soltos e ornamentos arquitectónicos. Há estragos limitados em edifícios de boa construção, mas importantes e generalizados nas construções mais fortes. Facilmente visível pelos condutores de automóveis. Desencadeia pânico geral nas populações.

• Ruinoso – Afecta a condução dos automóveis. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. Danos acentuados em construções sólidas. Os edifícios de muito boa construção sofrem alguns danos. Fracturas no chão húmido e nas encostas escarpadas.

• Desastroso – Pânico geral. Desmoronamentos de alguns edifícios. Danos gerais nas fundações. As estruturas são fortemente abanadas, havendo danos consideráveis em construções muito sólidas. Fracturas importantes no solo.


• Destruidor – Abrem-se fendas no solo. Há cortes nas canalizações, torções nas linhas de caminho de ferro, empolamentos e fissuração nas estradas. Danos sérios em pontes, diques, barragens e aterros. Grandes derrubamentos de terrenos.

• Catastrófico – Destruição de quase a totalidade dos edifícios, mesmo os mais sólidos. Caem pontes, diques e barragens. Destruição da rede de canalização e das vias de comunicação. Formam-se grandes fendas no terreno, acompanhadas de desligamento. Há grandes escorregamentos de terreno.

• Danos quase totais – Grandes massas rochosas deslocadas. Modificação da topografia. Objectos atirados ao ar. Este grau nunca foi presenciado no período histórico.



O QUE FAZER EM CASO DE SISMO


Durante um sismo


Se estiver em casa:

• Coloque-se debaixo da mesa ou no vão de uma porta.

• Não tente sair de casa.

• Esteja calmo e com atenção a objectos que possam cair.

• Afaste-se das janelas, vidros, varandas ou chaminés.

• Não utilize o elevador.


Se estiver na rua:

• Afaste-se de torres, postes, candeeiros de iluminação pública, cabos de electricidade ou de estruturas que possam desabar como muros ou taludes; não corra nem vagueie pelas ruas.


• Se for a conduzir um automóvel pare no lugar mais seguro possível de preferência numa área aberta afastada de edifícios muros, rampas, torres ou postes. Não pare nem vá para pontes, viadutos ou passagens subterrâneas. Permaneça dentro da viatura até que o sismo termine.


Depois de um sismo


• Caso o local tenha ficado em condições de pré-colapso tente sair e ajudar os outros a sair com o maior cuidado possível.

• Desligue assim que possível o gás, electricidade e água.

• Não utilize fósforos, isqueiros ou qualquer outro instrumento de chama descoberta e não use interruptores de electricidade sem se ter assegurado primeiro que não há e que não houve fuga de gás; utilize antes uma lanterna eléctrica.

• Pequenas faíscas quase imperceptíveis resultantes do uso de interruptores podem provocar a ignição do gás proveniente das canalizações quebradas. Se sentir cheiro a gás dentro de casa abra as janelas e evacue as imediações por medida de segurança.

• Posteriormente verifique cuidadosamente as condições de abastecimento.

• Limpe produtos tóxicos e/ou inflamáveis que tenham sido derramados.

• Verifique se os canos de esgoto estão em bom estado. Peça ajuda a técnicos especializados se necessário.

• Examine a chaminé da sua casa ao longo de toda a sua extensão verificando se existem fendas, particularmente ao nível do telhado; o exame inicial deve ser feito à distância Identifique os restantes desgastes sofridos pelo edifício e informe os bombeiros ou o serviço encarregado de centralizar as comunicações se os desgastes são susceptíveis de provocar perigo.

• Se não souber avaliar peça ajuda especializada por esses mesmos canais de comunicação. Se estiver no exterior Previna-se contra réplicas sísmicas. Não entre nas zonas mais atingidas a não ser que a sua presença seja necessária.

• Não toque em cabos de electricidade derrubados ou em quaisquer objectos que estejam em contacto com eles.

(pesquisa em Instituto de Meteorologia)

Joana de Sousa Baião
Beringel, 2 de Janeiro de 2010
Turma 4º EB


História de Beringel


Beringel está localizada entre Beja e Ferreira do Alentejo, à distância de 12 quilómetros da primeira e 13 da segunda, na estrada internacional Lisboa - Sevilha.
A sua fundação é anterior à nacionalidade. Teria sido doada por D. Afonso III ao Mosteiro de Alcobaça em 1255. Em 07/03/1497 passou para o Marquês das Minas.
Freguesia do concelho de Beja, com 1577 habitantes, já foi vila, sede do concelho, teve um pelourinho que foi demolido, Misericórdia e Repartição da Fazenda. Da Misericórdia resta ainda a Igreja, no Largo Dr. Miguel Bombarda. Nela funcionou, durante muitos anos, a Repartição do Registo Civil e o Centro E. E. da Mocidade Portuguesa, e também a cantina escolar. Imagens, altares, talhas, sinos, tudo desapareceu quando foi profanada, após a implantação da República.
Beringel teve dois forais: um dado pelo Rei D. Afonso III, em 1282, e outro por D. Manuel 1, em 23/11/15 19. Aqui viveram os Sousas e o Marquês das Minas. Os Monges de Cister fundaram em Beringel um Convento, do qual restam ainda a cerca e uma pequenina parte do claustro, hoje propriedade particular.
Aos monges de Cister se deve, certamente o plantio de vinhas, oliveiras, a indústria da cal e a olaria, esta última trazida de Sevres, em França, para Alcobaça, e daqui para Beringel, a par do desenvolvimento da fé, pela acção apostólica dos frades do convento, que imprimiram nos seus habitantes um profundo espírito religioso.
A dois quilómetros para Norte, existe uma ponte romana, na via Lisboa - Beja. Perto desta ponte existiu um Castro - Romano - do qual restam ainda muitos pedaços de tégulas - romanas e outras matérias de construção daquela época.
Beringel possuía até há bem pouco tempo uma florescente indústria caseira de que viviam muitas famílias, hoje em franco declínio e em vias de extinção: a olaria.
Esta vila está circundada por algumas hortas como a horta de Palhais, do Serrado, do Pombal, da Cravinha, do Caroucinho e de quintas como a da Bela Vista, do Vilarinho e da Rocha, lugares aprazíveis e de recreio.
Serpenteia a vila, do lado do Poente, o rio Galego, que já foi navegável até ao Sado, e é atravessado por uma ponte na estrada Beringel - Ferreira do Alentejo.
Na Praça Dr. Carlos Moreira, encontra-se a Igreja de Santo António.
Existe ainda em Beringel outra Igreja, a de Nossa Senhora da Conceição, de estilo barroco.
Nossa Senhora da Conceição é a Padroeira da freguesia. Atingiram sempre um elevado grau de religiosidade as tradicionais festas de Nossa Senhora da Conceição, realizadas anualmente no 2.º Domingo de Setembro, que atraem a Beringel grande número de forasteiros.
Beringel tem também a Capela de Santa Maria Madalena, aberta ao culto, imitando o estilo bizantino, também chamado «calvário das pedras negras». No entanto, o melhor e mais importante monumento da terra, é a sua Igreja Matriz.
Beringel além das Igrejas, tem duas ermidas: a ermida de Santa Madalena como já foi referido, e a ermida de S. Pedro, hoje em minas. Existiu também em tempos antigos, a ermida de S. Sebastião que foi completamente destruída pelo terramoto de 1755.
Embora Beringel seja uma pequena povoação possui um grande património histórico.



Igreja de Nossa Senhora da Conçeição



Igreja Matriz

Ana Teresa
11/01/2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


LONTRA BERINGELA
O Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André tratou de uma lontra e colocou-a na barragem do Pisão perto de Beringel com um aparelho GPS.
No final de Outubro de 2009 o GPS indicava que a lontra se encontrava dentro de uma vila.
Essa lontra foi morta por esmagamento do crânio e encontrada num caixote do lixo enrolada em sacos de plástico.
Apresentaram queixa contra desconhecidos à GNR e ao Instituto de Conservação da Natureza.
O GPS revela que antes de ter ido para o caixote do lixo a lontra esteve três horas dentro de uma casa.
Joana Baião
4ºEB