sábado, 16 de janeiro de 2010

O QUE É UM SISMO?

No dia 17 de Dezembro de 2009 houve um sismo a cerca de 100 km do Cabo de São Vicente, de magnitude 6,0 na escala de Richter e que foi mais sentido no Algarve.

Um sismo é um fenómeno natural de uma rotura mais ou menos violenta no interior da crosta terrestre correspondendo à libertação de uma grande quantidade de energia e que provoca vibrações que se transmitem a uma vasta área circundante.




GRAU DE INTENSIDADE SÍSMICA


Imperceptível
Não sentido pelo homem. Apenas registado por aparelhos de precisão, ou sismógrafos.


Muito fraco – Sentido por um pequeno número de pessoas em repouso, em especial pelas que se encontram em andares elevados.


• Fraco Sentido dentro de casa, em especial em andares elevados. Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos ligeiros. É possível estimar a duração mas não pode ser reconhecido como um sismo.

• Moderado Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados. Carros estacionados balançam. Nota-se a vibração de portas e janelas e as loiças tremem dentro dos armários. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem.

Forte – Sentido fora de casa, sendo possível avaliar a direcção do movimento. As pessoas são acordadas. Os líquidos mexem-se e alguns derramam-se. Pequenos objectos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados. As portas batem, fecham-se ou abrem-se. Os estores e quadros movem-se. Os pêndulos dos relógios param ou alteram o seu estado de balanço.

Bastante forte – Sentido por todas as pessoas. Provoca o início do pânico nas populações. As loiças e vidros das janelas partem-se. Objectos ornamentais, livros, etc., caem das prateleiras. Os quadros caem das paredes. As mobílias movem-se ou tombam. As árvores e arbustos são visivelmente agitados. Produzem-se leves danos nas habitações.

• Muito forte – É difícil permanecer de pé. Os objectos pendurados tremem. As mobílias partem. As chaminés fracas partem ao nível do terço superior. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, telhas, parapeitos soltos e ornamentos arquitectónicos. Há estragos limitados em edifícios de boa construção, mas importantes e generalizados nas construções mais fortes. Facilmente visível pelos condutores de automóveis. Desencadeia pânico geral nas populações.

• Ruinoso – Afecta a condução dos automóveis. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. Danos acentuados em construções sólidas. Os edifícios de muito boa construção sofrem alguns danos. Fracturas no chão húmido e nas encostas escarpadas.

• Desastroso – Pânico geral. Desmoronamentos de alguns edifícios. Danos gerais nas fundações. As estruturas são fortemente abanadas, havendo danos consideráveis em construções muito sólidas. Fracturas importantes no solo.


• Destruidor – Abrem-se fendas no solo. Há cortes nas canalizações, torções nas linhas de caminho de ferro, empolamentos e fissuração nas estradas. Danos sérios em pontes, diques, barragens e aterros. Grandes derrubamentos de terrenos.

• Catastrófico – Destruição de quase a totalidade dos edifícios, mesmo os mais sólidos. Caem pontes, diques e barragens. Destruição da rede de canalização e das vias de comunicação. Formam-se grandes fendas no terreno, acompanhadas de desligamento. Há grandes escorregamentos de terreno.

• Danos quase totais – Grandes massas rochosas deslocadas. Modificação da topografia. Objectos atirados ao ar. Este grau nunca foi presenciado no período histórico.



O QUE FAZER EM CASO DE SISMO


Durante um sismo


Se estiver em casa:

• Coloque-se debaixo da mesa ou no vão de uma porta.

• Não tente sair de casa.

• Esteja calmo e com atenção a objectos que possam cair.

• Afaste-se das janelas, vidros, varandas ou chaminés.

• Não utilize o elevador.


Se estiver na rua:

• Afaste-se de torres, postes, candeeiros de iluminação pública, cabos de electricidade ou de estruturas que possam desabar como muros ou taludes; não corra nem vagueie pelas ruas.


• Se for a conduzir um automóvel pare no lugar mais seguro possível de preferência numa área aberta afastada de edifícios muros, rampas, torres ou postes. Não pare nem vá para pontes, viadutos ou passagens subterrâneas. Permaneça dentro da viatura até que o sismo termine.


Depois de um sismo


• Caso o local tenha ficado em condições de pré-colapso tente sair e ajudar os outros a sair com o maior cuidado possível.

• Desligue assim que possível o gás, electricidade e água.

• Não utilize fósforos, isqueiros ou qualquer outro instrumento de chama descoberta e não use interruptores de electricidade sem se ter assegurado primeiro que não há e que não houve fuga de gás; utilize antes uma lanterna eléctrica.

• Pequenas faíscas quase imperceptíveis resultantes do uso de interruptores podem provocar a ignição do gás proveniente das canalizações quebradas. Se sentir cheiro a gás dentro de casa abra as janelas e evacue as imediações por medida de segurança.

• Posteriormente verifique cuidadosamente as condições de abastecimento.

• Limpe produtos tóxicos e/ou inflamáveis que tenham sido derramados.

• Verifique se os canos de esgoto estão em bom estado. Peça ajuda a técnicos especializados se necessário.

• Examine a chaminé da sua casa ao longo de toda a sua extensão verificando se existem fendas, particularmente ao nível do telhado; o exame inicial deve ser feito à distância Identifique os restantes desgastes sofridos pelo edifício e informe os bombeiros ou o serviço encarregado de centralizar as comunicações se os desgastes são susceptíveis de provocar perigo.

• Se não souber avaliar peça ajuda especializada por esses mesmos canais de comunicação. Se estiver no exterior Previna-se contra réplicas sísmicas. Não entre nas zonas mais atingidas a não ser que a sua presença seja necessária.

• Não toque em cabos de electricidade derrubados ou em quaisquer objectos que estejam em contacto com eles.

(pesquisa em Instituto de Meteorologia)

Joana de Sousa Baião
Beringel, 2 de Janeiro de 2010
Turma 4º EB

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